Átomos Hidrogenóides
Fig.1
Observe que o número quântico n
controla os valores máximos de
que estabelece limites de variações para o .
Para descrever completamente um estado eletrônico é necessário
introduzir mais dois números quânticos relativos ao spin eletrônico.
Estes números são s e ms, sendo
e .
2- Camadas e subcamadas
Todos orbitais relativos a um valor de n são ditos formar uma única camada no átomo. No átomo de hidrogênio todos orbitais, para um mesmo valor de n, têm o mesmo valor de energia, de acordo com a equação (1).
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L |
2 |
4 |
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p |
1 |
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M |
3 |
9 |
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p |
1 |
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d |
2 |
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Densidade de probabilidade em função dos números quânticos n,
Densidades de probabilidades relativas aos orbitais tipo d
3- Orbitais do tipo s
O orbital com é dito representar o estado fundamental ou de mais baixa energia o qual é descrito pela função de onda;
Como este orbital depende apenas da coordenada r então, ele é um orbital esfericamente simétrico. Já o orbital 2s é descrito pela equação;
Generalizando, podemos dizer que todos os orbitais do tipo s são dependentes apenas da coordenada r e são portanto esfericamente simétricos.
Em particular o orbital 2s tem um nó, isto é a função de onda tem um ponto em que ela é igual a zero, isto é Isto implica que,
Fig. 2- Orbital 2s contém um nó
Assim é o ponto onde a função de onda se anula, isto é, o ponto onde ela tem um nó.
Similarmente, pode-se mostrar que o orbital 3s igual a
tem dois nós, nos seguintes pontos;
Fig. 3 - Orbital 3s contém dois nós
4- Cálculo do raio médio de um orbital 1s
Por definição de valor médio de uma grandeza observável, temos que;
5- Função distribuição radial para um orbital 1s
Podemos perguntar também qual é a probabilidade de encontrar o elétron numa certa região em torno do núcleo. Esta questão pode ser respondida calculando o módulo da função de onda ao quadrado . Daí tiramos que;
Lembre-se que;
Daí tiramos que;
Assim, a probabilidade P(r) é igual a
.
Fig. 4 - Distribuição radial
6- Calculando o raio mais provável para
orbital 1s
Para calcular o raio mais provável, basta derivar a função P(r) e igualar o resultado à zero, isto é
e então,
Deste resultado, podemos montar uma tabela para o
cálculo do raio mais provável para os seguintes íons;
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